Foto: Divulgação/Cisvale
Após a confirmação do investimento de R$ 358 milhões em uma nova ponte, interligando os vales do Taquari e Rio Pardo, o Comitê Pró-Clima, do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale), questionou o Piratini acerca da viabilização de recursos para os projetos elencados pela equipe técnica do Comitê. O anúncio foi feito na tarde dessa quarta-feira, 17, pelo governador Eduardo Leite, em Lajeado. As solicitações da região foram feitas ainda em 2024, com o objetivo de reconstruir e adaptar os municípios do Vale do Rio Pardo. Leite recebeu a demanda e a região promete cobrar de forma mais incisiva a destravar a liberação de verbas e serviços para região.
O presidente do Cisvale Gilson Becker entregou nas mãos do governador um ofício. O documento reúne as iniciativas elaboradas pelo Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo, destacando que os projetos foram sistematizados em quatro eixos: resiliência climática e gestão de desastres, gestão de recursos hídricos e revitalização de ecossistemas, infraestrutura e urbanização sustentável, e recuperação de solos agricultáveis com foco na agricultura sustentável. “Entre as prioridades destacadas está a recuperação de áreas ripárias degradadas e o desassoreamento das bacias dos rios Pardinho e Pardo”, ressalta o presidente.
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De acordo com ele, medidas como essas são fundamentais para restabelecer a capacidade de drenagem natural, reduzir riscos de enchentes e preservar os recursos hídricos da região. “Estes projetos foram construídos de forma integrada com os 18 municípios consorciados, contam com respaldo técnico e institucional e estão prontos para execução imediata, dependendo apenas da alocação orçamentária do Estado. A iniciativa abrange uma população superior a 416 mil habitantes”, pontua.
A cobrança feita ao governador Eduardo Leite busca garantir que as demandas do Vale do Rio Pardo não fiquem em segundo plano diante da urgência de reconstrução do Rio Grande do Sul. “O consórcio defende que a efetivação dos projetos é estratégica para a sustentabilidade regional e essencial para dar mais segurança às comunidades diante dos impactos das mudanças climáticas. Fomos pioneiros na elaboração dos projetos, sendo inclusive citados como exemplo e referência. Nossos projetos foram aprovados de imediato pelo Plano Rio Grande, agora precisamos que eles sejam contemplados e atendidos”, diz Becker.
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Segundo o presidente do Cisvale, nesta quinta-feira, 18, o conselho administrativo do consórcio irá se reunir em Santa Cruz do Sul, para estruturar as ações regionais a partir de agora. “Em nossa reunião de diretoria iremos iniciar um levantamento de toda a movimentação feita, ao exemplo da submissão dos projetos durante a COP-29, a conferência do Clima da ONU, no ano passado, no Azerbaijão. Este levantamento deverá embasar nosso pedido de atenção às demandas regionais”, reforça Gilson Becker.
O presidente do consórcio ressalta que, se necessário, a região seguirá cobrando, junto ao Piratini, a efetivação e a atenção do Estado às demandas mapeadas e estruturadas pelo Comitê Pró-Clima para o Vale do Rio Pardo. “Iremos colocar toda esta situação de agilidade e protagonismo da região na recuperação e resiliência dos municípios para mostrar que precisamos de um aporte de recursos para realizar nossos projetos na região”, complementa.
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