Foto Ricardo Stuckert/PR/Divulgação
O ano de 2025 está chegando ao fim. Por aqui, no Portal Gaz, reportagens de grande repercussão, situações que viralizaram nas redes sociais e crimes que chocaram a população estão entre as reportagens mais lidas. Nos últimos cinco dias do ano, o Portal Gaz reconta os assuntos que mais chamaram a atenção dos leitores. Um deles foi o tarifaço imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros, medida que desencadeou tensões diplomáticas, respostas do governo federal e impactos profundos em setores exportadores, especialmente no Vale do Rio Pardo.
O tarifaço começou a ganhar forma quando o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou taxas adicionais sobre produtos brasileiros, que variaram de 10% a até 50% em alguns casos. A decisão foi interpretada como parte de uma estratégia de pressão comercial e rapidamente levantou alertas sobre a perda de competitividade das exportações nacionais no mercado norte-americano.
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A reação do governo brasileiro ocorreu em diferentes frentes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou a medida como inaceitável, buscou diálogo direto com Trump e, ao mesmo tempo, autorizou a adoção de instrumentos legais. Entre eles, a regulamentação da Lei de Reciprocidade Comercial, que abriu caminho para eventuais retaliações caso não houvesse acordo.
No campo econômico, foram anunciados pacotes de apoio às empresas atingidas. Linhas de crédito bilionárias via BNDES e programas como o Plano Brasil Soberano tentaram reduzir os prejuízos e preservar empregos. Ainda assim, os efeitos foram sentidos rapidamente em regiões exportadoras.
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Ao longo dos meses, o tema ganhou espaço constante no noticiário nacional e regional. A Gazeta do Sul acompanhou desde os primeiros anúncios de novas tarifas até os reflexos concretos nas indústrias, no comércio exterior e na economia local, com atenção especial à cadeia do tabaco, fortemente dependente do mercado norte-americano.
Em Santa Cruz do Sul e municípios vizinhos, dados mostraram quedas expressivas nas vendas externas aos Estados Unidos, com retrações que chegaram a quase 97%. O setor do tabaco, embora tenha buscado novos mercados, reconheceu perdas e desafios diante do novo cenário internacional.
Ao fim do ano, o tarifaço consolidou-se como um dos episódios econômicos mais marcantes de 2025, pelos impactos diretos no comércio exterior e nos setores exportadores.
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