ads1 ads2
GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Revitalização da antiga estação termina em fevereiro

Está prevista para o próximo mês a conclusão da revitalização da Praça Siegfried Heuser. Em pouco mais de quatro meses, cerca de 85% da obra foi concluída, o que já deu uma nova roupagem ao local, principalmente ao Centro de Cultura Jornalista Francisco José Frantz. Até o momento, houve pavimentação de vias, construção de banheiros e o prédio da antiga estação recebeu pintura externa.

O orçamento da revitalização foi de R$ 243 mil, vindos da União, com contrapartida de R$ 21 mil do município, provenientes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Ciência e Tecnologia. No entanto, a obra está sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão. Conforme o titular da pasta, Jeferson Gehardt, está sendo feita a fiscalização de todas as etapas da reforma.

ads6 Advertising

Publicidade

Burocracia atrapalha restauro da locomotiva

Trazida a Santa Cruz do Sul em setembro de 2015 para integrar um complexo cultural, a locomotiva da antiga Estação Férrea, na Praça Siegfried Heuser, hoje serve apenas de lar para andarilhos, enquanto se deteriora. O velho trem está coberto de ferrugem e tem limo em vários pontos. Nos arredores da máquina e nos trilhos, já há lixo e dejetos humanos. 

ads7 Advertising
A máquina, que pesa 43 toneladas e mede 25 metros de comprimento, foi trazida de Canoas mediante parceria com empresas da cidade, integradas a uma mobilização encabeçada pelo então secretário de Educação e Cultura, Nasário Bohnen. A estrutura deveria ser restaurada, transformando-se em ponto turístico. No entanto, nada foi feito até agora.

Publicidade

Segundo o secretário de Planejamento e Gestão, Jéferson Luís Gerhardt, a restauração da locomotiva não pôde ser incluída na primeira etapa do projeto de restauração da Praça Siegfried Heuser, pois a maria-fumaça chegou depois de sua aprovação. Além disso, há uma série de questões burocráticas que atrapalham o restauro. De acordo com ele, é necessária a aprovação de um projeto pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), para que, então, sejam encaminhados orçamentos e licitações.

Outro problema é o fato de a locomotiva não ser considerada uma edificação, mas sim uma máquina, o que torna necessária a presença de profissionais capacitados para a elaboração de um projeto de restauração. “Nesse caso, não pode ser uma arquiteta”, explicou. Por enquanto, não há previsão para o início das obras.

Publicidade

ads9 Advertising

© 2021 Gazeta