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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Revogação do teto de ocupação de salas divide opiniões

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Instituições de ensino poderão operar sem restrição quanto ao número de ocupantes

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Com a aproximação do ano letivo, as aulas presenciais seguem dividindo opiniões entre pais, estudantes, professores, governantes, profissionais de saúde e especialistas da educação. Na última segunda-feira, 15, o governo do Estado publicou um novo decreto que retira o limite de 50% de ocupação nas salas de aula para a realização de atividades presenciais em creches, escolas e universidades públicas e privadas.

Com a mudança, a limitação passará a ser calculada pela distância entre as classes, que continua sendo de, no mínimo, 1,5 metro. A decisão vale para todas as regiões, independentemente da classificação no mapa do distanciamento controlado. O uso de máscaras será obrigatório para os alunos.

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Decreto do governo estadual retira teto de ocupação de salas de aula

Para o presidente do Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS), Bruno Eizerick, a decisão é favorável. “Foi até um pedido que o Sinepe encaminhou ao governo. Se nós temos o distanciamento entre os alunos e também as medidas sanitárias, não há porque limitar o número de alunos se a sala comporta com segurança todos os estudantes daquela turma. Saudamos a decisão do governo, que mais uma vez entende que a educação é uma prioridade e nossos alunos precisam do convívio escolar, especialmente os da Educação Infantil e do Ensino Fundamental – Anos Iniciais”, destaca.

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O Sinepe salienta que esta é a única mudança com relação ao decreto publicado pelo governo em setembro do ano passado. E caso a escola não tenha infraestrutura para garantir o distanciamento mínimo entre as classes, a orientação é adotar o modelo híbrido, com aulas presenciais e remotas. “As aulas seguem no modelo presencial e remoto porque ainda teremos espaços que não comportam todos os alunos em razão do distanciamento entre as classes e porque os pais podem optar por mandar os filhos para a escola ou não”, esclarece o presidente do sindicato.

Eizerik lembra ainda que a entidade solicitou ao governo mudança nessa regra também, de modo que a volta às aulas seja presencial e obrigatória – com exceção a alunos do grupo de risco –, mas o Gabinete de Crise ainda não anunciou nenhuma definição.

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Em Santa Cruz do Sul, todas as instituições particulares retornam às atividades na próxima segunda-feira, 22. O Colégio Mauá é uma delas, e se mostra favorável à posição do Sinepe/ RS. O vice-diretor e professor Mártin Goldmeyer esclareceu que a escola já vem se organizando dentro dos protocolos sanitários e acredita que o retorno presencial seja o anseio da maioria dos pais.

“Concordamos justamente pela experiência que tivemos no ano passado e pelos traumas psicológicos e pedagógicos causados pela falta de contato dos colegas, professores e ambiente escolar. Sem falar na questão da logística das famílias, que teriam que se preocupar onde deixar seus filhos nos dias em que não tivessem aulas”, afirma.

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