As podas feitas pela RGE, bem como o recolhimento dos galhos retirados, são alvo frequente de reclamações da população de Santa Cruz do Sul. O principal apontamento é o fato de que os resíduos costumam permanecer nas calçadas por longo período. Recentemente, esse assunto foi tema de uma reunião entre a empresa e a Secretaria Municipal de Serviços Públicos. Para tanto, foi realizado levantamento de todas as podas cujos resquícios ainda não tinham sido removidos.
Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, o consultor de negócios da RGE, Eduardo Döring, comentou que as podas são necessárias para garantir o abastecimento de energia. Além disso, ressaltou a questão da segurança da população, visto que pode haver a presença de cabos energizados no chão. Caso as plantas avancem demais sobre a rede elétrica, podem causar rompimento da fiação.
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Para o consultor, a medida é uma relação de auxílio mútuo entre Prefeitura e RGE. Enquanto a empresa responsável pela distribuição de energia elétrica tem os equipamentos disponíveis para manutenção da rede e realiza as podas, o órgão municipal realiza o recolhimento dos resíduos logo após os serviço. “A poda, teoricamente, seria uma responsabilidade do município, mas a gente também entende que temos que auxiliar nesse processo”, completou, ao falar sobre o que considera um “passo muito importante”.
Ainda sobre os serviços, Döring destacou que, junto à Secretaria de Meio Ambiente, fizeram um levantamento de árvores que precisam ser suprimidas por questão de segurança. Para cada exemplar derrubado, a RGE plantará cinco novas mudas, assim destacando a preocupação ambiental. Essas espécies são escolhidas respeitando as características de cada cidade, buscando árvores que comportam mais o convívio urbano. Desse modo, reforçam o compromisso com a segurança, o auxílio da limpeza urbana e, principalmente, a manutenção da transmissão de energia.
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