Apresentação contou com cerca de 1,4 mil cavalos e levou uma multidão para a Rua Andrade Neves na tarde do último sábado
O gaúcho, que já percorreu longos trechos sobre o cavalo para participar de batalhas, não correria do mais importante dia para quem mora no Rio Grande do Sul por causa da chuva. Foi com esse pensamento que a Rua Andrade Neves recebeu, no sábado, 20, à tarde, amantes da tradição e integrantes de entidades locais no Desfile Farroupilha, o ápice da programação da última semana.
E não foram poucos os participantes. De acordo com a organização, quase 1,4 mil cavalos passaram pela vistoria para serem liberados a acompanhar a programação. Além deles, caminhões com grupos de danças das mais diferentes idades e patronagens passaram pela via, com direito a muita música e até churrasco na carroceria dos veículos.
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Nas calçadas, pilchados ou não, os rio-pardenses acompanhavam com atenção a passagem dos cavalarianos sob o guarda-chuva, mas sem esmorecer. Foi o caso do casal Roni Ferreira e Elizabeth. Os dois não participam dos Centros de Tradições Gaúchas (CTGs), mas fazem questão de acompanhar o desfile anualmente. “É um evento que ocorre uma vez por ano e está lindo demais. O tempo atrapalhou um pouco, mas está muito bonito”, destaca Elizabeth.
Na via, um pouco da história em duas passagens. Primeiro os participantes avançaram em um dos sentidos, depois retornaram ao ponto de partida.
Desfilaram entidades tradicionais, como o CTG Rodeio da Saudade, com mais de 80 anos de história, e outras que também se destacam pela relevância de sua participação, como o CTG Tio Bilinha, que buscou a Chama Crioula em Caxias do Sul. Eles abriram a programação de sábado.
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Historicamente relevante por ter sido palco de episódios da Revolução Farroupilha, Rio Pardo já se prepara para 2026. Anualmente, a Chama Crioula é acesa em uma cidade e distribuída para todos os 497 municípios do Rio Grande do Sul.
Rio Pardo sediará esse momento no próximo ano. Será o ponto de referência para cavalarianos que percorrem centenas de quilômetros atrás da centelha, que mantém acesa a chama da tradição. Uma programação especial será elaborada para essa ocasião.
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