Regional

Rio Pardo terá site para acervo histórico

A preservação da memória gaúcha ganhou um novo capítulo nessa sexta-feira, 19. Representantes da Prefeitura de Rio Pardo e da Associação dos Amigos do Solar do Almirante (Aasa) iniciaram as tratativas com a empresa MétoDoc, de Gramado, para a criação do site que abrigará o acervo digitalizado do Arquivo Histórico Municipal Biágio Tarantino.

Reunião de forma virtual nessa sexta-feira iniciou as tratativas de criação do site

O portal é a etapa final do projeto Digitalizando e Compartilhando a História de Rio Pardo. O objetivo é oferecer acesso gratuito e universal a documentos que remontam a 1765, com ênfase no período a partir de 1809, ano em que o município foi elevado à categoria de Vila. Até o momento, o trabalho de digitalização já soma cerca de 60 mil documentos.

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A presidente da Associação dos Amigos do Solar do Almirante, Patrícia Fontoura, informou que estudam-se as melhores formas para que o site seja implantado em breve, com dinamismo e facilidade ao acesso dos documentos do Arquivo Histórico. “Será uma etapa muito importante, que marcará o início do acesso a esse tesouro da história rio-pardense e do Rio Grande do Sul”, afirma Patrícia.

Impacto histórico

O acervo de Rio Pardo é considerado um dos mais relevantes do País, pois a cidade chegou a representar 55% do território gaúcho, dando origem a mais de 200 municípios. Entre os documentos que ficarão disponíveis online estão registros de escravidão, atas da Câmara e a documentação da imigração alemã na região.

A digitalização não apenas democratiza a informação, mas protege os originais. Com o acesso via web, o manuseio físico ­–­ que ameaça papéis com mais de dois séculos ­– será reduzido drasticamente. O projeto é realizado pela Associação dos Amigos do Solar do Almirante, com execução da MétoDoc sob coordenação de Rodrigo Vogt e supervisão dos servidores Márcio Silva e Neuza Quadros. A iniciativa é financiada pelo edital Sedac 25/2024, via Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), com recursos do governo federal.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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