Elas distribuem abraços e arrancam sorrisos, com uma folia que começa já na recepção da emergência. Faz um ano que as equipes voluntárias do projeto Risoterapeutas vêm dedicando algumas horas para levar alegria a pacientes e internos de hospitais e entidades assistenciais de Santa Cruz do Sul. Um trabalho que visa, principalmente, proporcionar alegria a quem se encontra em situação debilitada.
Os plantões começam com dança e músicas pelos corredores, dando pistas aos pacientes de que serão muitas risadas naquele dia. Por vezes, até são repreendidas pelos funcionários, por quebrarem a rotina silenciosa. Mas como a especialidade delas são os “problemas besteirológicos”, como “riso frouxo” e “chulé encravado” – “doenças que os médicos comuns não identificam”, conforme explicou a doutora Fofolete Omelete –, tudo acaba em sorrisos. Até as broncas.
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E as médicas besteirologistas têm certeza da melhora dos doentes, tanto que até combinam churrascos para quando deixarem o hospital. Faz parte dos planos do grupo, também, se tornar uma ONG, para que, desta forma, seja possível aumentar a abrangência do trabalho e conquistar parcerias.
Perfil da equipe
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A Gazeta do Sul acompanhou um dia de plantão das médicas Fofolete Omelete, Rãfoulina e Fom Fom, formadas pela “Universidade de Ohio que o parta”, que integram os Risoterapeutas desde outubro do ano passado. Para elas, o trabalho é recompensador porque gostam de ver as pessoas sorrindo e de distribuir abraços. “Faltava algo na minha vida”, disse Fom Fom. Rãfoulina conta que, sempre que faz visitas, cerca de quatro vezes por mês, é como se preenchesse o coração de carinho. “Acho que são os pacientes que nos ajudam e não o contrário”, observou.
Injeção de ânimo para quem acompanha
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