Com a queda da cabeceira de uma ponte sobre o Rio Pardo, na RSC-287, em Candelária, moradores improvisaram uma passagem sobre o aterro com pedaços de madeira. Com a estrutura, que pode ser atravessada a pé, foi possível garantir o acesso e a chegada de mantimentos à cidade. No entanto, a concessionária Rota de Santa Maria, responsável pela rodovia, revelou nesta terça-feira, 7, que a ponte improvisada não deverá ser utilizada por questões de segurança.
O diretor-geral da empresa, Leandro Conterato, em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, alegou que a orientação é de bloqueio da passagem improvisada. “É uma ligação super precária, que buscamos recomendar e sinalizar que as pessoas não utilizem nesse momento, por questões de segurança. Não tem garantia nenhuma de segurança para aquela travessia”, justifica.
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Como houve um importante dano estrutural na ponte sobre o Rio Pardo, Conterato explica que a concessionária tem tentado alguma alternativa técnica para restabelecer o tráfego na região no menor prazo possível. A curtíssimo prazo, a medida seria melhorar as condições da travessia improvisada. No entanto, enquanto isso não acontece, segue a orientação de não atravessar. “O ponto principal é informar as pessoas e preservar vidas”, conclui.
Para quem sai de Santa Cruz do Sul em direção a Santa Maria pela RSC-287, para além do bloqueio em Candelária, a rodovia conta com outros quatro pontos com interdições totais: entre os quilômetros 167 e 169, em Paraíso do Sul; no quilômetro 178, também em Paraíso do Sul; entre os quilômetros 187 e 193, entre Agudo e Restinga Seca; e no quilômetro 226, em Santa Maria.
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Segundo Conterato, outras pontes no trecho também tiveram graves problemas. Em Santa Maria, a ponte sobre o Arroio Grande, de 45 metros de vão total, foi totalmente levada. No local, a concessionária busca, em parceria com o exército, a disponibilização de uma estrutura provisória. Já na ponte sobre o Arroio Barriga, entre Novo Cabrais e Paraíso do Sul, que também foi danificada, será erguido um desvio provisório até que nova estrutura seja construída.
*Colaborou o jornalista Ronaldo Falkenback
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