Após a Gazeta do Sul denunciar, no dia 14 de maio, o caso de uma CC da Prefeitura de Santa Cruz que trabalhava em desvio de função, a coluna apurou, junto ao Portal da Transparência, que a servidora em questão, Dulce Batista, não atua mais no governo. A reportagem mostrou à época que, embora sua função fosse de assessora do gabinete do prefeito Telmo Kirst, com salário bruto de R$ 6,3 mil, ela na prática trabalhava como faxineira na Secretaria de Transportes.
Explique-se
Após a publicação da denúncia, o Ministério Público pediu explicações e solicitou providências à Prefeitura.
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Segundas intenções
O vereador Ari Thessing (PT) conseguiu aprovar essa semana uma moção de apoio ao projeto que extingue a aposentadoria especial na Assembleia Legislativa, de autoria da deputada Any Ortiz (Cidadania). A moção guarda um significado que vai além do apoio de Thessing à causa: rompido com o PT, pelo qual milita há mais de duas décadas, ele vem conversando com integrantes do Cidadania.
Ficou capenga
Com a renúncia de Paulo Lersch, a saída do PDT da base aliada e o rompimento de Telmo Kirst com alas tradicionais do PP, na prática, o governo perdeu a maioria automática na Câmara. Hoje, a frente governista no Legislativo se restringe às bancadas do SD e PSDB e aos vereadores Ari Thessing (PT) e Licério Agnes (PP) – o que representa apenas seis votos. Ou seja, para aprovar projetos polêmicos, Telmo terá de contar com apoios pontuais.
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Dirija-se ao RH
Depois de decidir desembarcar do governo Telmo, o PDT vai solicitar oficialmente aos CCs do partido na Prefeitura que deixem os cargos nos próximos dias. Dentre eles, a secretária de Educação, Jaqueline Marques, que não pretende sair.