É na batida do hip hop com o jazz que Yaundé Narciso e as alunas investem aquela disposição no Stiletto Dance. Modalidade que traz movimentos sobre um dos símbolos da mulher, o salto alto, a dança busca envolver as participantes em uma coreografia que usa ombros, quadris, mãos, pés, movimentos com o cabelo e uma pegada para lá de sensual. Mais do que as 600 calorias gastas, porém, a prática do Stiletto potencializa a valorização pessoal.
E nesse caminho, autoestima e confiança se colocam como essência para que o corpo e a mente trabalhem em sincronia. “Quanto mais liberdade no movimento, mais empoderamento essa praticante vai ter. É por isso que o Stiletto trabalha muito forte nessa questão da feminilidade, que nada mais é do que preservar as mais variadas características femininas”, explica a professora e também jornalista Yaundé.
Publicidade
Foi então que a santa-cruzense deu início a um trabalho de conscientização sobre valorização das características de cada uma. Processo que coincidiu com o seu envolvimento na causa feminista. “Consegui fazer um link muito grande com a interferência do machismo e o modo como a mulher vê o seu corpo.” É por isso que a proposta da aula ultrapassa as barreiras do simples decorar a coreografia. Ela alcança o sentido de que o movimento empodera, liberta e se basta quando a confiança é o passo mais importante.
LEIA MAIS NA GAZETA DO SUL
DESTE FIM DE SEMANA
Publicidade