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Samu reivindica melhor estrutura de atendimento na região

Apesar da organização na hora de prestar atendimento a vítimas nas mais variadas situações de perigo, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) alocado em Venâncio Aires, passa por uma saia justa: a falta de infraestrutura adequada para o trabalho que presta. Em entrevista à Rádio Gazeta AM na manhã desta quarta-feira, 11, o médico Ronei Pappen, que atua tanto em Venâncio quanto em Santa Cruz do Sul, comentou sobre as dificuldades enfrentadas pelas unidades que atuam na região. 

Conforme Pappen, existe uma precariedade por parte do Estado no que toca à reposição de viaturas. “Já fizemos a solicitação. Temos viaturas que necessitam de atualização e, além disso, também somos responsáveis pelos atendimentos em rodovias”, ressalta. No caso de haver dois acidentes, ao mesmo tempo, sendo um deles na área urbana e outro em uma rodovia, a equipe precisa escolher qual irá atender, segundo o médico. “Em casos simultâneos, devido a falta de equipamentos, a Central em Porto Alegre registra os chamados e faz uma priorização dos casos”, acrescenta. 

O impasse acarreta preocupação nos funcionários do sistema, que usam o aumento constante no número de acidentes no Estado como argumento. “Ocorrências aumentam mês a mês, em especial as de motos. O ideal seria termos mais viaturas para atender a toda a demanda”, opina Pappen. Em Venâncio Aires, apenas dois carros estão disponíveis: uma unidade básica, que conta com técnicos de enfermagem e condutor, e uma avançada, com enfermeiros, médico e condutor. “O ideal seria uma Samu especial perto das praças de pedágio. Assim teríamos um tempo de resposta menor de deslocamento em rodovias”, finaliza o médico. 

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