Apostando em mais um milagre, o San Lorenzo faz neste sábado, às 17h30, o jogo mais importante dos seus 106 anos de vida. A equipe argentina, que tem a força extra do seu torcedor papa Francisco, encara o Real Madrid, no Marrocos, pela final do Mundial de Clubes.
Do outro lado, um time acostumado a jogar decisões como esta. O Real Madrid é o recordista de títulos da Liga dos Campeões, com dez taças levantadas, e está a um triunfo de igual o Milan como maior vencedores de mundiais – venceu três vezes, um a menos que os italianos.
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Ampla diferença
Não é apenas o histórico que distancia os clubes. A diferença é igualmente ampla ao comparar os elencos, o orçamento das equipes e o desempenho nos últimos anos. O Real tem em seu elenco astros de várias seleções nacionais. O principal é o português Cristiano Ronaldo, cuja valor no mercado está acima de R$ 300 milhões. Há ainda o francês Benzema, o galês Bale, o alemão Toni Kroos e o brasileiro Marcelo.
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“Não preciso motivar os jogadores. Cada um sabe da importância do jogo. Também não me importo com o que estão falando”, disse o técnico Carlo Ancelotti, negando que possa subestimar o rival.
Já o San Lorenzo tem números mais modestos. O orçamento da temporada 2014 é de cerca de R$ 32 milhões. Para efeito de comparação, o Flamengo, clube mais popular do Brasil, investirá R$ 128 milhões no futebol em 2015.
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No elenco, há poucas estrelas. Os nomes mais conhecidos são o zagueiro colombiano Mario Yepes, 38, e o meia Leandro Romagnoli, 33, que, machucado, é dúvida para o duelo no Marrocos. “É um sonho ser campeão e acreditamos [em novo milagre]”, resumiu Yepes.