Santa Cruz e Venâncio Aires lideram geração de empregos na região; confira números

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou, na tarde dessa quarta-feira, 28, os números referentes a julho do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Apesar de terem saldos negativos no mês, seguindo a tradição da sazonalidade da cadeia produtiva do tabaco, Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires continuam entre os maiores geradores de empregos formais no Estado. Com saldos 4.949 e 3.540, respectivamente, estão atrás apenas de Porto Alegre.

Esse é o primeiro balanço do Caged após o anúncio do tarifaço sobre os produtos brasileiros anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ainda não tem o efeito direto dessa mudança tributária, porque passou a ter validade nos primeiros dias de agosto. A expectativa, adiantou o ministro Luiz Marinho, é de que sejam fechadas 330 mil vagas formais no Brasil, em decorrência da medida norte-americana.

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Marinho reforçou, no entanto, que o juro alto da taxa Selic, atualmente em 15%, é mais prejudicial do que o tarifaço para a geração de trabalho e renda. “Se fosse outro juro, teríamos contratação. Precisamos da redução de juro urgentemente”, destaca.

Dos 16 municípios acompanhados mensalmente pela Gazeta do Sul, seis tiveram saldo positivo: General Câmara, Gramado Xavier, Rio Pardo, Vale do Sol, Vale Verde e Vera Cruz. Santa Cruz do Sul fechou 1.097 contratos, a maior parte na indústria.

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Os setores de serviços, em especial na área da educação, e construção também tiveram saldos negativos. Agropecuária e comércio registraram pequenas elevações. No município, julho deste ano só foi melhor do que 2023, quando houve o fechamento de 1.443 postos de trabalho.

Números

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