Depois da chuva de quinta-feira, 28, que causou diversos estragos em Santa Cruz do Sul, a Prefeitura estuda a implantação de um novo modelo hídrico para o município. A ideia é que cenas como as da semana passada não se repitam.
Em entrevista à Rádio Gazeta (confira abaixo na íntegra), o vice-prefeito e também secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Elstor Desbessell, diz que os estudos devem iniciar no segundo semestre. “Vou colocar o assunto em pauta com a prefeita Helena Hermany. As galerias que temos hoje já não comportam mais a quantidade de água. A ideia é de uma grande projeto hídrico que possa dar conta dessa vazão de água para os próximos 30, 40 anos. Para que isso seja feito, precisamos buscar recursos e elaborar um estudo.”
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No entendimento dele, o grande problema na quinta foi a Sanga Preta, que não teve capacidade para suportar a força da água. “A estiagem permitiu que a água fluísse mais rápido. Minha ideia é que seja feito algo que comece na Coronel Oscar Jost, passe pela Rótula do 2001, local que é o primeiro a acumular água quando chove, e desague depois da BR-471. Também precisamos olhar com atenção a canalização dos bairros.”
Sobre o decreto de emergência, Desbessell garante que os dados estão sendo analisados. “Por mais que tenhamos visto situações desesperadoras, a Defesa Civil do Estado precisa de números para aprovar a situação de emergência.” Ele adiantou que nesta segunda-feira, 1º, a prefeita deve fazer uma live para falar sobre o assunto. “Temos até sexta-feira, dia 5, para encaminharmos os dados. É o período máximo que o Estado permite, ou seja, até dez dias após o evento climático”, explica.