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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

São Jorge: Um personagem sempre popular

Mesmo os menos religiosos já ouviram falar em um dos personagens mais populares da igreja. São Jorge já foi tema de filme, músicas e até de uma novela. No Rio de Janeiro, o dia dedicado a ele, 23 de abril, é feriado.

Considerado um dos santos mais populares entre os católicos e importante figura para outras religiões, São Jorge tem uma história repleta de curiosidades. Conhecido por seus diversos milagres e feitos um tanto quanto impossíveis de terem acontecido, a figura foi, conforme a história contada pela Igreja Católica, um soldado cristão do Império Romano no século 4. Nesta época o imperador Diocleciano declarou perseguição a todos os adeptos do cristianismo. Jorge se opôs à decisão de seu líder, foi torturado e morto.

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A devoção ao guerreiro foi tanta que no ano de 494 a Igreja Católica o canonizou, estabelecendo cultos e rituais a serem prestados em homenagem à sua memória. Porém, apesar da popularidade, por algum tempo São Jorge perdeu credibilidade. “Devido ao grande número de lendas, como a de ele morar na lua, Jorge foi desacreditado. E, por isso, muitos até chegam a pensar que ele não é realmente um santo católico”, afirma Teresa de Paula. Mas essa época, conta ela, passou. Hoje é cultuado através de imagens produzidas em esculturas, medalhas e cartazes, onde se vê um homem vestindo uma capa vermelha, montado num cavalo branco e atacando um dragão com uma lança. Além disso, mosteiros, monges, capelas, igrejas e templos religiosos utilizam o nome de Jorge.

Ele é um santo, explica a monja, conhecido por combater o mal. E a Jorge foram creditados muitos milagres ao longo dos anos. “Por isso ele é tão popular no Brasil e no mundo. Muita gente é devota de Jorge por ele ser um santo taumaturgo e por sempre defender Jesus e o bem”, afirma. Sobre a ampla popularidade de Jorge no Brasil, Teresa destaca a presença dele na cultura popular. “Ele está, inclusive, em uma música de Caetano Veloso e participou de um episódio do Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato.”

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