Pelo menos 50 mil matrículas, entre ativas e inativas, da administração direta do funcionalismo estadual deverão ser atingidas pelo atraso nos salários planejado pelo governo de José Ivo Sartori (PMDB). As projeções realizadas pela Secretaria da Fazenda levam em conta a linha de corte de R$ 4 mil líquidos nos salários. A metade das 50 mil matrículas é vinculada à Secretaria da Educação ou a da Segurança Pública. Conforme o jornal Correio do Povo, o objetivo do governador é fazer o anúncio do atraso ainda nessa semana. O mais provável é que isso ocorra nesta quarta-feira, 11.
O valor de R$ 4 mil toma como referencial o teto do Regime Geral da Previdência. Porém, entre os integrantes do núcleo de governo existem pessoas que garantem que é possível rebaixar a faixa de corte para entre R$ 3 mil e R$ 3,5 mil. A adoção de uma linha de corte nos R$ 3,5 mil atinge cerca de 75 mil matrículas da administração direta, sendo 60% delas de servidores da Educação e da Segurança. Entre ativos e inativos, o Executivo tem um total de 290 mil matrículas.
A data do anúncio, entretanto, ainda passa por avaliação. Um dos fatores que pode alterá-la são as manifestações dos movimentos sociais previstas para ocorrerem apenas um dia depois, em 12 de março. Alguns governistas temem que o anúncio do atraso na quarta-feira possa fazer com que o governo de Sartori ganhe destaque como alvo nos protestos.
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