Após reincluir grávidas e puérperas (mulheres no período pós-parto, de 45 dias) entre os grupos prioritários para receber a vacina contra a Covid-19, o Ministério da Saúde alertou, nesta quinta-feira, 8, que isso deve ser feito com os imunizantes da Pfizer (ComiRNAty) ou da Sinovac/Butantan (CoronaVac e ButanVac). “Os imunizantes que podem ser utilizados em mulheres grávidas são os da Pfizer e da Coronavac. AstraZeneca e Janssem não”, declarou o ministro, Marcelo Queiroga.
A exceção à recomendação ministerial é para as grávidas e puérperas que já tenham recebido uma primeira dose da vacina da AstraZeneca. Nestes casos, o ciclo vacinal deve ser completado com a aplicação da segunda dose com o imunizante do mesmo fabricante.
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O ministério já tinha incluído grávidas e puérperas no Programa Nacional de Vacinação (PNI) no fim de abril deste ano, mas, em maio, a pasta recomendou a suspensão temporária da vacinação de gestantes sem comorbidades depois da morte de uma mulher que havia recebido uma dose da AstraZeneca, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o ministério anunciou que acompanharia todas as gestantes que já tinham sido vacinadas a fim de verificar as reações aos imunizantes.
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De acordo com o ministro, a decisão de retomar a vacinação de grávidas e puérperas levou em conta o elevado índice de mortalidade entre este grupo de mulheres, bem superior ao do restante da população, conforme assinalou o secretário nacional de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara, sustentando os riscos de eventuais reações adversas superam os benefícios já comprovados das vacinas.
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