José Carlos dos Santos, o Seco, foi preso em 2006
Com o objetivo de desarticular uma organização criminosa criada no Bairro Bom Jesus, na Zona Leste de Porto Alegre, a 3ª Delegacia de Investigação do Narcotráfico (3ª DIN/Denarc) realizou nessa quinta-feira, 18, a Operação Camisa 2. Foram cumpridas 175 ordens judiciais – 59 mandados de prisão preventiva, 94 de busca e apreensão, 16 bloqueios de contas bancárias e seis sequestros de veículos.
A ação policial ocorreu no Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e em diversas cidades do Rio Grande do Sul. No Vale do Rio Pardo, os agentes cumpriram quatro mandados de busca e apreensão contra quatro investigados – três no Bairro Ewaldo Prass, em Candelária, e um no Bairro Esmeralda, em Santa Cruz do Sul. Na região, o Denarc teve o apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), da Delegacia Regional e da Delegacia de Candelária.
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Entre os alvos identificados estão integrantes da cúpula da organização criminosa gaúcha, que respondem por crimes como homicídio, tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Muitos já estão recolhidos ao sistema prisional.
No grupo dos identificados na investigação está o candelariense José Carlos dos Santos, o Seco, responsável por realizar ataques a carros-fortes no início dos anos 2000. Sua estratégia era jogar caminhões e bombas contra os blindados. Preso desde 13 de abril de 2006, tem mais de 205 anos em condenações por crimes cometidos na época.
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Um dos casos foi o roubo a uma empresa de valores em Santa Cruz do Sul, quando mais de R$ 3,9 milhões foram levados. No confronto, o capitão da Brigada Militar André Sebastião dos Santos acabou morto por um disparo de fuzil 762 na cabeça. O tiro foi desferido pela quadrilha liderada por Seco.
O diretor de Investigações do Denarc, delegado Alencar Carraro, destacou o trabalho feito no desmantelamento, prisão e retirada de bens dos principais líderes das organizações criminosas gaúchas. “A operação é mais um recado para a organização criminosa, de que a Polícia Civil, por meio do Denarc, está atenta às ações desses grupos no Rio Grande do Sul.”
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