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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Segunda maior apreensão de maconha do Estado veio para Santa Cruz

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Delegado Manzke mostra droga, de procedência estrangeira, apreendida pela PRF

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Santa Cruz do Sul foi o destino da segunda maior apreensão de maconha da história do Rio Grande do Sul. Nos primeiros minutos dessa sexta-feira, 8, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) encontrou 5.830 quilos da droga escondidos em uma carga de 30 toneladas de milho, devidamente acompanhada das notas fiscais, na BR-386, no município de Fontoura Xavier. Por volta das 14 horas de sexta, as toneladas de droga e a carreta bitrem, com placas de Cascavel, no Paraná, além do motorista, foram trazidos para a sede da Polícia Federal (PF) de Santa Cruz do Sul.

O condutor do caminhão, de 26 anos, residente em Cascavel, no Paraná, e que não possuía antecedentes criminais, foi ouvido pelo delegado da PF, Elton Manzke. “Ele foi contratado para fazer o transporte da carga de milho de um município próximo de Cascavel até Arroio do Meio. Porém, nega que tinha ciência de que estava transportando algo ilegal, embora tenha relatado ter desconfiado após seu contratante lhe fornecer um telefone, que não o seu, para se comunicar, e orientá-lo para que seguisse algumas rotas não convencionais”, comentou o delegado.

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VÍDEO: PRF e PF fazem a maior apreensão de maconha da história no Brasil

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Segundo Manzke, o motorista parou em um posto de combustíveis em Tio Hugo, na região de Passo Fundo, onde recebeu nova orientação para que seguisse viagem. “Isso demonstra que estava sendo monitorado por alguém do esquema criminoso”, complementou o delegado. Após a formalização da prisão do condutor do caminhão, ele foi levado para o Presídio Estadual de Soledade, na região onde aconteceu o flagrante. Agora ele irá responder pelo crime de tráfico internacional de drogas – pelo fato de o entorpecente ter origem no Paraguai.

A pena para esse crime varia de cinco a 15 anos. A investigação do caso segue com a Polícia Federal de Santa Cruz do Sul. “Iremos realizar novas diligências para identificar quem está por trás desse transporte, bem como de todo o esquema arquitetado por essa organização criminosa. Já representei ao juiz federal para que quebre o sigilo dos dados telefônicos do celular apreendido com ele, que foi fornecido pelo seu contratante, já que o seu próprio ficou em Cascavel”, acrescentou o delegado Manzke. Ele também representou ao juiz pela incineração imediata da droga no depósito regional da PF, em Porto Alegre.

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