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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Selfie made man

Houve um tempo, nem tão distante, em que era motivo de orgulho alcançar sucesso, não importa em qual área, por suas próprias forças, pela persistência. A denominação self made man, ou self made woman, buscava resumir, no mundo todo, o valor e a importância que se atribuía a uma biografia em que o indivíduo, homem ou mulher, chegava a posição de destaque tendo vencido com determinação – por vezes contando com alguma dose de sorte ou, como se diz, tendo estado no lugar certo na hora certa. 

A expressão, aliás, é atribuída a Benjamin Franklin, grande defensor do empreendedorismo. Acabou contaminada por laivos capitalistas, ainda que possa, sim, ser adotada na vida pessoal de cada um. Segue na linha da reflexão de que o trabalho ou o empenho individual dignificam as conquistas, materiais ou intelectuais.

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Claro que isso é ilusório, e a vida prova que certas coisas só se aprende mesmo com o tempo enquanto passa. Talvez hoje inclusive se necessite de ainda mais energia e disposição para separar o joio do trigo, para não acumular supérfluo em lugar do que de fato alimenta. Há metas que ainda e sempre seguem sendo individuais, intransferíveis.

Neste 2017 que se inicia, talvez fosse de alguma valia rever o conceito do self made man. Para jovens e nem tão jovens assim, sempre há algo a buscar, alcançar. E que bom que isso possa ser feito perseguindo acima de tudo a dignificação de cada conquista. 

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É óbvio que os tempos são outros, e com eles mudam valores e ritmos. Mas alguma coisa sempre tende a ficar, como legado para os que virão. O que ficará desses dias?

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