Luciano Hocsman e Leandro Vuaden concederam entrevista coletiva nesta terça | Foto: Leonardo Fister/FGF
Em coletiva nesta terça-feira, 25, a Federação Gaúcha de Futebol anunciou que as equipes do VAR para os jogos de volta da semifinal e para as partidas das finais do Gauchão 2025 serão de fora do Estado. A FGF ainda vai disponibilizar áudios de lances questionados pelos clubes. Juventude e Grêmio se enfrentam no sábado, 1º, às 16h30, no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul. Internacional e Caxias jogam no Beira-RIo, em Porto Alegre, às 21h30.
Presidente da FGF, Luciano Hocsman criticou o ambiente criado em torno da arbitragem. “O clima está muito desproporcional. Quero fazer um alerta para vocês e deixar um alerta, a preocupação da Federação em relação à segurança dentro e fora dos estádios. Não só com membros da FGF. Vocês não têm ideia o que está acontecendo com a equipe de arbitragem do último final de semana. É algo que me entristece muito”, declarou.
Presidente da comissão de arbitragem gaúcha (Ceaf/RS), Leandro Vuaden afirmou que não se pode “tapar o sol com a peneira” e reiterou a cobrança sobre os árbitros após cada rodada. “s cobranças sempre são feitas com critérios técnicos para procurar, acima de tudo, entender porque houve a situação. Mas é feito de forma interna. É tratado sim. As consequências são de conhecimento de todos. Quando (o árbitro) não vai bem, é certeza de uma exposição e possivelmente ficar chateado e ficar descansado um pouco, é normal. Os árbitros já sabem, são os primeiros a saber disso”, esclareceu.
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Ainda da terceira rodada, o vice-presidente do Grêmio, Eduardo Magrisso, fez críticas nas redes sociais e insinuou que o rival estava sendo ajudado pela arbitragem. Provocativo, chegou a dizer que o “octa não vai ser fácil”, em alusão ao desejo gremista de vencer o campeonato pela oitava vez consecutiva. “Um penalti ou expulsão por jogo. O octa não vai ser fácil. Troca de estádio, expulsão e pênalti”, escreveu Magrisso, também se referindo ao fato da partida do Inter contra o São José ter sido transferida para o Estádio do Vale, em razão de punição ao Zequinha.
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Diretor esportivo do Internacional, Andrés D’Alessandro não poupou críticas à arbitragem do Gre-Nal do dia 8 de fevereiro, em entrevista antes da partida contra o São Luiz, em Ijuí. Seu principal alvo foi Daniel Nobre Bins, o árbitro de vídeo, que chamou Rafael Klein, o árbitro no campo, para ver o lance que gerou um pênalti a favor do Grêmio. D’Alessandro também demonstrou insatisfação sobre outros lances do Gre-Nal. Um deles foi a punição não dada a um jogador gremista em falta cometida em Wesley — a reclamação gerou a exclusão do técnico Roger Machado.
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Vice de futebol do Grêmio, Alexandre Rossato reclamou bastante do pênalti não marcado de Abner em Monsalve na vitória diante do Juventude por 2 a 1 na Arena. O dirigente classificou como “diversos lances inadmissíveis” as decisões tomadas pelo árbitro Jonathan Benkenstein Pinheiro. Rossato ficou em frente à sala do VAR para cobrar Douglas Schwengber da Silva, árbitro de vídeo do jogo. “Venho relatar nesta súmula que me senti coagido dentro da sala do VAR após o final do jogo, de onde saímos somente à 1h53 de domingo, dia 23 de fevereiro de 2025. Havia um número muito grande de pessoas esperando a nossa saída da sala”, escreveu Schwengber no documento. O árbitro ainda registrou boletim de ocorrência sobre o episódio.
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