Me perguntam muito como fui parar numa fazenda me tornando produtor rural. A coisa começou porque me casei com uma santiaguense. Acabamos adquirindo glebas de campo, cuidando para que todas as áreas fossem contíguas. Como Santiago e Unistalda são propícios à pecuária, fomos aproveitando para fazer melhoramentos. Minha mulher logo me advertiu a não lotar as invernadas excessivamente para que a nutrição não entrasse em colapso. Por sinal, logo aprendi que a senha para o sucesso com gado e ovelhas é, nesta ordem: nutrição, sanidade, manejo e excelência racial.
Os animais têm que ser felizes, soltos, para poderem amamentar suas crias.
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Sabiam disso?
Li esses dias um texto que está na internet em inglês, cujo autor me é desconhecido.
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“Você não é necessário. Sem você o ar, a terra, a água e o céu estão bem. Quando voltarem lembrem-se que vocês são meus convidados, não meus mestres.”
Não temos o direito, só porque somos proprietários, a detonar matas e cursos d’água.
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O Lago Dourado está no limite.
Fala-se que a próxima grande guerra vai ser pela água. O “homo burraldus” já está na Lua e em Marte para se adonar das comunicações. Temo que vá poluir lá também.
Quem sabe, depois dessa pandemia, aprendamos e nos unamos mais harmonicamente com os demais seres. A Natureza está nos advertindo!
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