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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Servidores reivindicam retirada de projeto sobre reajustes salariais

O quarto dia de paralisação do funcionalismo estadual foi marcado por uma grande manifestação na Assembleia Legislativa pela manhã. Servidores lotaram o auditório Dante Barone para reivindicar a retirada do projeto do governo que institui a Lei de Responsabilidade Fiscal estadual. As 44 categorias que participaram do ato alegam que o projeto, que estabelece limites e condições para geração de despesas com pessoal, compromete reajustes salariais programados para os próximos anos. O protesto foi realizado durante uma audiência pública da Comissão de Constituição e Justiça que tinha o projeto como pauta. 

Durante a reunião, que foi proposta pela deputada Stela Farias (PT), parlamentares de oposição e líderes sindicais afirmaram que o projeto é uma estratégia do governo para achatar salários e inviabilizar os aumentos para os servidores. Também foi aprovado um documento que pede ao governo que retire a matéria de tramitação. O documento foi entregue à tarde ao secretário-chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi. 

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Nesta sexta-feira, as categorias devem definir, em assembleia, o futuro da mobilização. Ontem, agentes da Polícia Civil decidiram estender a paralisação até hoje – com isso, o atendimento continuará restrito a casos de emergência, como crimes contra a vida. Na quarta-feira, o Cpers definiu por prorrogar o fim do movimento para o dia 11, quando está previsto o pagamento da segunda parcela dos salários dos servidores. Assim, muitas escolas devem seguir fechadas ou com atendimento parcial na próxima semana.

Em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta sexta-feira, 4, a professora da Escola Estadual Estado de Goiás, Larissa Senna da Silva, afirmou que foi decidido que, no turno da manhã, a paralisação segue na instituição até o dia 11. A mobilização dos professores conta com o apoio de estudantes. Os alunos realizaram uma assembleia no começo desta sexta. Para Larissa, sem o apoio, a paralisação teria se enfraquecido no educandário.

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