ads1 ads2
GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Sessão da Câmara é encerrada mais cedo outra vez; entenda o motivo

ads3

ads4

Pela segunda vez em três semanas a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul foi encerrada mais cedo nesta segunda-feira, 27. O motivo pelo qual o presidente Bruno Faller (PDT) chegou a esta decisão é o mesmo: o excesso de vaias por parte do público. Servidores municipais impedem os pronunciamentos de vereadores da base governista, que são maioria.

Os protestos dos municipários na Câmara se arrastam desde o fim de junho, quando a Prefeitura anunciou que enviaria ao Legislativo um projeto de lei tornando mais rígidas as regras para pagamento dos vales-transporte e alimentação. A matéria chegou a ser retirada da pauta, mas voltou na semana seguinte e foi aprovada em sessão extraordinária no dia 18 de julho.

ads6 Advertising

Publicidade

Na noite desta segunda-feira a sessão foi suspensa por três vezes até que o presidente decidiu encerrar a reunião. A primeira interrupção foi aos 20 minutos, quando o vereador suplente, João Cassep (Solidariedade) foi à tribuna e tentou discursar. Os trabalhos foram paralisados por cinco minutos e, na volta, Cassep continuou sem conseguir falar diante de muitas vaias. Foram mais duas suspensões até o encerramento da sessão sem votar os projetos que estavam na pauta.

Em meio a uma interrupção e outra, o vereador Edmar Hermany (Progressistas) deixou seu lugar e foi até as galerias tentar conversar com os servidores. Mesmo acompanhado de um segurança ele foi recebido com hostilidade. Conversou ao pé do ouvido com o presidente do Sindicato dos Funcionários Municipais (Sinfum), José Bonifácio Almada, para pedir que os servidores deixem a sessão transcorrer normalmente. Almada respondeu que “estou aqui como cidadão”, dizendo que nada poderia fazer.

ads7 Advertising

Publicidade

ads9 Advertising

© 2021 Gazeta