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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Setembro Amarelo

Quando algo tão inexplicável e inesperado como o suicídio acontece nossa primeira reação é tentar encontrar a causa que leva alguém a cometer tão atroz ato contra si. O que de tão grave levaria alguém a tirar o que temos de mais precioso, a vida?

Este talvez seja um dos maiores mistérios sobre o suicídio que nunca saberemos, pois talvez não haja um motivo. Nenhum problema, nenhum conflito de qualquer natureza vale mais que nossa vida. Pelo menos não racionalmente. E é aí que reside o principal problema em analisarmos o suicídio. Suicídio é loucura, é algo psicótico que aliena a pessoa da realidade. É ato contra nosso instinto mais primitivo, o de sobrevivência. Sendo assim, é impossível usarmos a razão para entender a loucura. Sobram suposições e dúvidas, num labirinto sem saída ou chegada.

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É importante salientar que não há receita infalível contra o suicídio. E ninguém, eu disse ninguém, é totalmente imune a esta doença. Mas conhecemos algumas coisas que nos protegem. Amor é a mais importante delas. Desde bem pequeno, fortalecendo nossa estrutura de personalidade e nos dando força para tolerar as adversidades da vida. É o amor que nos ensina que não estamos sós e que podemos contar com o suporte daqueles que nos amam. E não basta amor a distância ou amor material, tem que ser amor na presença, nas alegrias e tristezas. Ficar longe das drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, reduz o risco de suicídio. Participar de grupos sociais produtivos, seja estudando, trabalhando ou auxiliando outras pessoas, é salutar.

Infelizmente existem algumas doenças que não nos permitem reconhecer e sentir este amor, nos aproximam das drogas e nos afastam das pessoas. A mais prevalente delas é a depressão, doença que modifica a visão de mundo e de si, reforçando negativismo e baixa autoestima, levando à desesperança e, sem outra saída, à ideação suicida.

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