Após o anúncio de que haveria uma mudança na jornada de trabalho dos funcionários do turno da noite do Hospital Santa Cruz (HSC), o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindisaúde) emitiu uma nota nesta quarta-feira, 2, esclarecendo os motivos que levam a categoria a ser contra a proposta de alteração.
Segundo a mensagem, os trabalhadores não podem aceitar a nova jornada tendo em vista uma série de fatores, entre eles a impossibilidade de conciliar o horário proposto – que seria de seis horas diárias – com outro emprego, atividade que diversos funcionários da instituição realizam para aumentar a renda.
Atualmente, a categoria atua no esquema 12 por 36, o que significa que eles trabalham por 12 horas e folgam durante 36 horas. Com a nova proposta, o turno começaria às 19 horas e seria finalizado a 1 hora. Outro ponto levantado pela entidade na nota é de que mais de 90% dos trabalhadores da jornada noturna são mulheres, o que causa insegurança em relação ao horário de saída, uma vez que não há transporte público disponível durante a madrugada.
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Em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta quarta-feira, o presidente do Sindisaúde, José Carlos Haas, salientou que a insatisfação da categoria é grande em relação à nova jornada. “Certamente a perda dos trabalhadores vai refletir na instituição e nós não queremos isso. Queremos fazer o melhor para atender os pacientes. Quando a satisfação não existe, os resultados não são os esperados”, reforçou.
Confira a nota na íntegra:
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