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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Sinônimo do chique parisiense, estilista Givenchy morre aos 91 anos

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O aristocrático Hubert de Givenchy deslanchava na carreira solo de estilista, aos 26 anos, quando conheceu a atriz Audrey Hepburn. Nasciam ali, em 1953, alguns dos símbolos da elegância francesa para a moda contemporânea. Blusas que não marcavam o corpo, calças curtas, mangas casulo, golas rulês e longos magníficos de alta-costura, todos modelados arquitetonicamente sem nenhum excesso ou detalhe exagerado. “Givenchy era simplesmente a encarnação do chique”, lamentou Emmanuelle Alt, editora-chefe da Vogue Paris, ao saber da morte do estilista francês, que ocorreu no último sábado, 10, mas foi notificada apenas nesta segunda-feira, 13, para a imprensa.


Givenchy com a atriz Audrey Hepburn
Foto: Divulgação

Ao longo de quase 50 anos de carreira, o estilista construiu uma das maiores grifes da indústria da moda, brilhando à frente da marca que leva o seu nome até decidir vendê-la, em 1988, para o conglomerado de luxo LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton. A aposentadoria veio anos depois, em 1995, e hoje a maison é comandada pela estilista Clare Waight Keller, obedecendo o espírito classudo do fundador, baseado na imponência do preto e do branco, das golas altas sofisticadas, dos decotes bem pensados e dos ternos de lã femininos costurados com requinte.

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Hubert de Givenchy teve uma série de clientes famosas ao longo da carreira
Foto: Divulgação

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Nascido em Beauvais, França, em 1927, o estilista era o filho mais novo de Béatrice e Lucien Taffin de Givenchy, o marquês de Givenchy. Seu fascínio pela moda veio por intermédio de sua avó, que o presenteava sempre com lãs puras para ternos como recompensa de suas boas notas na escola. Não à toa, Givenchy costumava dizer que a escolha dos tecidos era sua parte favorita no processo de criação. “Tenho uma grande responsabilidade com costureiras, tecelãs e fabricantes de botões que dependem dos desfiles de alta-costura para sobreviver”, declarou.

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