ads1 ads2
GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Sobre a cultura campeira

Faltou dizer, no artigo anterior, que terminada a tosa o ovino é curado de algum beliscão e solto na mangueira. Não é solto logo no campo. É que se após a tosa vier uma chuva, dá zebra, a maioria morre “encarangada” mesmo sendo verão. Claro: estavam com casacão de inverno e, de repente, ficando pelados, o choque térmico é fulminante. Se começar a chover a tosa é suspensa e os animais tosados são abrigados nos galpões, bem juntinhos uns nos outros. Os cordeiros só são tosados ao se tornarem borregos desmamados.

Outro dogma na região da minha fazenda: carnear um novilho é uma coisa, demanda um trabalhão. Ovelha (cordeiro, borrego, capão) é bem rápido. Mas tem um senão: se antes do sacrifício o animal chorar, der balidos, tem que ser solto, pois Nossa Senhora o salvou. Vai outro no lugar.

ads6 Advertising

Publicidade

Sobre os ovinos, é lamentável que a maior parte das “frussuras” (vísceras) não seja bem aproveitada como no Uruguai. Exemplos: a língua e o chinchulin.

Nunca permiti porcos na fazenda. Não é minha praia, nem da cultura local. Como temos produção extensiva de bovinos de corte, ter vacas de leite é perda de tempo, além de problemas de conservação e de higiene do leite. Muito mais negócio comprar no mercado.

ads7 Advertising

Publicidade

(Dáaáá-lhe Avenida!!)

ads9 Advertising

© 2021 Gazeta