O milagre de Dunquerque provocou em Churchill uma reflexão dura: “Não se ganham guerras com retiradas”. A afirmação realista se encontra naquele que é seu mais famoso discurso: “Não nos renderemos”. Dunquerque é isso, um paradoxo: uma derrota catastrófica transformada em inspiradora vitória.
Dunquerque é uma das páginas mais bonitas da Segunda Guerra – os pequenos barcos que se mobilizam para resgatar os soldados acuados na praia francesa. No início da operação, Churchill acreditava que conseguiria salvar 30 mil soldados dos 400 mil que lá estavam. Errou feio. 300 mil se safaram, escapando pelas pequenas embarcações que, para salvar seus soldados, enfrentaram o Canal da Mancha e o cerrado bombardeio da aviação alemã.
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Na praia, ao lado de soldados que tentam escapar e se tornam alvos da artilharia nazista. No ar, a bordo dos caças britânicos que duelam com os alemães e os impedem de causar estragos maiores. No mar, em uma dessas heroicas embarcações que viajam para Dunquerque – com um homem e dois filhos. A fragmentação no tempo, e na montagem, também contribui para imergir o espectador na confusão de uma batalha épica.
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