O setor supermercadista do Rio Grande do Sul registrou em 2015 queda real de 1,91% nas vendas, confirmou ontem a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), ao apresentar o balanço do desempenho no ano passado. O resultado, como enfatizou o presidente da entidade, Antônio Cesa Longo, acaba por refletir com certa naturalidade o quadro de recessão que se instalou em âmbito nacional. “Já a partir de setembro a gente sentia isso muito claro, com o aumento no desemprego e a sensação de insegurança em relação à economia”, frisou, em coletiva para a imprensa na sede da associação, em Porto Alegre. “As pessoas iam às compras muito mais preocupadas em fazer o seu dinheiro render mais e migraram para itens mais em conta. Essa resposta clara e direta do consumidor é sempre o sinal mais evidente da situação financeira geral.”
Longo traduziu numa imagem o que isso representa para o todo do ramo supermercadista. “Voltamos ao patamar de dois anos atrás.” E nem por isso o segmento deixou de buscar ao máximo a superação, o que se traduz em velocidade de adaptação e estabilidade de vendas em momentos de crise. O Ranking Agas 2015, que elenca os empreendimentos mais dinâmicos do ano no Estado, mostra a participação expressiva e crescente dos mercados de porte médio. No dia 13 de abril, a partir das 20 horas, a Agas vai reconhecer e premiar as organizações que mais se destacaram na pesquisa feita pela entidade, em evento no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre.
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