Já era quase meia-noite de domingo quando o Tribunal de Justiça publicou a decisão de suspender as aulas presenciais nas escolas do Rio Grande do Sul. Naquela hora, muitos pais, alunos e professores já dormiam, na expectativa da semana que iria começar para as turmas de Educação Infantil e 1º e 2º anos do Ensino Fundamental, autorizadas pelo sistema de distanciamento controlado a manterem a atividade nas escolas.
Entre dezenas de famílias estava a do casal Francine e Douglas Rodrigo Ruas. Eles têm dois filhos matriculados em uma escola privada e administram uma creche híbrida – que recebe alunos da Educação Infantil da rede municipal e particulares. Na Associação Educacional Cantinho Feliz, a creche, optou-se por não receber alunos nesta semana, seguindo a orientação da Secretaria Municipal de Educação. “Mas recebemos, às 6h30 da manhã, uma mensagem de que a escola também não receberia os alunos, por causa da decisão judicial”, conta Ruas.