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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Tapetes amarelos, verdes tetos

Os passeios públicos de forma geral ainda não o permitem, mas já existem em nossa amada terra alguns deles que oferecem para seu caminhante o privilégio de sentir-se pedestre-rei, ao colocar seus pés sobre um piso de inusitada regularidade e ainda ver estendido à sua frente um tapete de flores, não vermelhas (não é preciso tanto), mas amarelas de uma rara e invulgar beleza.

Essa experiência posso vivenciar perto de casa, ao sair para o trabalho a cada manhã nesta primavera e passar pela esquina das ruas Augusto Spengler e Alberto Pasqualini, no Bairro Santo Inácio (nome dado em homenagem ao padroeiro da conhecida comunidade local, mas por muitos ainda lembrado por Verena, em alusão à senhora que loteador pioneiro destacou e que reside justamente em apartamento situado nesse ponto).

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A cada manhã, o espaço é varrido, mas abaixo de uma delas deixouse por um bom tempo a cobertura de flores, sem tocá-la, por certo para não estragar o exuberante quadro ali pintado pela natureza. Imagens semelhantes têm sido proporcionadas também em outros locais, a começar pela sequência na hoje já afamada Praça da Pasqualini, onde tipuanas estendem da mesma forma belos tapetes amarelos, além de oferecer a impagável sombra fresca que, tal qual teto protetor verde e amarelo, acolhe a todos e ameniza o calor veranil que já se faz sentir na pele, ainda no primeiro verão (primo vere, origem latina da palavra primavera), que no calendário nos acompanha até perto do Natal.

A citação de tipuanas, por sua vez, remete naturalmente ao nosso emblemático túnel verde central, cujo valor se renova nos dias de sufocante calor, assim como sua manutenção, e onde está em implementação um importante projeto de embelezamento, pelo qual os caminhantes e os santa-cruzenses esperam de forma ansiosa. É uma pena que a empresa contratada para o serviço não consiga executálo de forma mais célere, pois o ritmo da obra não condiz com sua relevância e interferência na vida das pessoas que ali residem e operam, e nela transitam, ou seja, grande parte da população local e visitante.

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