As altas temperaturas contribuem para que os morcegos sejam mais facilmente visualizados pela população, uma vez que o calor os estimula a voar e caçar. Conforme o professor Andreas Köhler, do Departamento de Biologia e Farmácia da Unisc, embora nesta época do ano esses animais estejam mais ativos, a população se encontra estável e até reduzindo, uma vez que os espaços para habitação estão mais raros. “Temos levantamento dos últimos dez anos que não mostra real aumento”, explica.
O biólogo ressalta que os morcegos desempenham um papel fundamental para a saúde dos ecossistemas terrestres. “Para se ter uma ideia de sua importância, eles são os maiores reflorestadores naturais do planeta, além de predadores de um vasto número de pragas agrícolas e vetores de doenças”, ressalta. Ele lembra que esses mamíferos são protegidos legalmente e não podem ser sacrificados. “Quem mata viola a lei existente e pode ser processado.”
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CURIOSIDADES
Há risco para a saúde?
Em geral, esses mamíferos não oferecem riscos. Porém, há relatos de transferência de vírus e bactérias, mas isso quase somente em morcegos hematófagos, que se alimentam de sangue de animais e não habitam as cidades. As espécies que moram nos perímetros urbanos podem causar transtornos em função de sua urina e fezes, que são ácidos e têm cheiro forte, podendo causar problemas respiratórios e alérgicos.
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