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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Tempo gasto por brasileiro em páginas da web diminuiu, diz Google

Apesar de cada vez mais pessoas na internet ­e de uma crescente importância do smartphone nesse processo­, o Brasil teve entre 2010 e este ano uma redução de 9% no tempo médio gasto por pessoa em páginas da web, segundo um estudo realizado com 1.200 pessoas divulgado pelo Google nesta semana.

O tempo das visitas caiu de 4min30s para cerca de quatro minutos. A título de comparação, no Reino Unido foi encurtado em 12%, para 4min7s. Segundo a empresa, isso é resultado de um aumento no imediatismo e também de uma expansão nas opções de fontes de informação na internet. ‘A comunicação on-line está se alterando nesse ambiente de abundância. Se a pessoa entra na página e não encontra o que quer, sai na hora e vai ver em outro lugar’, disse Fabio Coelho, presidente da companhia no Brasil, durante um evento em São Paulo.

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Coelho diz que parte das empresas não dá a importância devida ao chamado acesso ‘mobile’. ‘Muitas vezes a companhia chama o [arquiteto] João Armentano ou outro desses caras bons para fazer a loja física, mas a virtual fica por conta do estagiário que começou a trabalhar na semana retrasada.’

Os estabelecimentos também devem se atentar a esse imediatismo: 83% dos usuários de smartphone usam mecanismos de busca para buscar comércios ou serviços locais. Segundo o executivo, há um grande movimento de sites e varejistas para tentar convencer o consumidor a baixar um aplicativo, o que nem sempre é produtivo. ‘Há um enorme ‘hype’ [burburinho] em torno de apps, mas os nossos smartphones [do público médio brasileiro] não suportam muitos deles, então o usuário começa a apagar para livrar memória.’

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‘O que diferencia o brasileiro, mesmo, é o bolso apertado, que leva a mais comparações de preços e até processos de aprendizado alternativos’, diz Coelho. Um exemplo dado é o de vídeos de aulas do ensino médio no YouTube, que angariaram 800 milhões de visualizações no Brasil. Segundo Coelho, 80% dos brasileiros que acessam a internet pelo celular buscam informações sobre uma futura compra pelo celular.

Um outro estudo, realizado no primeiro trimestre pelas empresas Ogilvy e SurveyMonkey, mostra que os brasileiros são os mais propensos (42%) a promover uma marca on-line entre os 11 países que fizeram parte da enquete, com abrangência de 5.500 usuários de rede social. No Japão, só 1% disseram que o fariam; nos EUA, 19%. O país tem a segunda maior porção de usuários de rede social que curtiram um produto ou uma marca, com 94%, segundo a Ogilvy e a SurveyMonkey. Na China, são 96%; no Reino Unido, 73%; nos EUA, 75%.

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