Regional

Terno de Reis vai tomar as ruas de Vera Cruz a partir desta sexta

Basta o som do violão e das vozes se propagar pelo ar para que os moradores aguardem em frente aos seus lares. Em diferentes localidades, a tradição já se fez. A partir desta sexta-feira, 26, é hora de aguardar o Terno de Reis da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Vera Cruz para dar continuidade ao clima de amor e de solidariedade, sempre presentes em meio às festas.

O montante arrecadado em 2024 é uma prova da confiança da comunidade no trabalho realizado pela entidade. Ao longo da última edição as doações somaram R$ 76 mil, destinados posteriormente ao andamento das ações de amparo aos que lutam contra a doença. “Realizamos por ser uma tradição. Levar a energia dos Reis Magos que visitaram Jesus e ofertaram presentes”, acrescenta a presidente Márcia Paz.

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Entre os cantores estão voluntários da própria Liga e demais simpatizantes da causa. Nesta temporada, de 26 de dezembro a 6 de janeiro, representantes das zonas urbana e rural organizarão seus grupos, levando as caixas de doação. Conforme Márcia, a ideia é sempre cantar no maior número possível de localidades. As primeiras visitas, por sinal, ocorreram em 2003, há mais de 20 anos.

A origem do Terno de Reis

O Terno de Reis é uma antiga manifestação cultural que veio de Portugal através dos imigrantes luso-açorianos, que desembarcaram no Brasil no século 18. É mantida até os dias atuais, principalmente no litoral brasileiro e no meio rural.

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A data da comemoração de Reis é no dia 6 de janeiro, mas as visitações iniciam-se ainda em dezembro. É inspirado na passagem bíblica dos Três Reis Magos, que viajaram para presentear o menino Jesus, nascido na cidade de Belém.

É realizado por um grupo de cantores que fazem visitas às casas, anunciando o nascimento de Jesus. Nessas visitações, eles entoam músicas tradicionais de Reis, cantadas geralmente em várias vozes, embaladas por violão e gaita. No Rio Grande do Sul, os ternos ainda são cantados em várias partes do Estado. (Fonte: www.gaz.com.br)

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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