Não foi o encerramento que o torcedor esperava. O Avenida foi a equipe que mais sofreu derrotas no Gauchão: dez. O rebaixamento já havia sido decretado com uma rodada de antecedência. Em entrevista coletiva, o técnico Titi reconheceu as dificuldades de enfrentar o Brasil, que buscava vitória para garantir vantagem do mando de campo nas quartas de final. “Sabíamos que iríamos encontrar um adversário motivado. Entramos desligados, equilibramos, mas a equipe deles bloqueou bem os espaços e impediu nossa reação”, analisou. Sobre o futuro, o treinador já admitiu que, se for convidado, treinaria o Periquito na Divisão de Acesso. “O destino está na mão de Deus”, sentenciou.
O zagueiro Sérgio Rafael lamentou a terceira queda em cinco anos. “Erramos muito nesse campeonato. Infelizmente a culpa tem que ser dividida entre a diretoria, comissão técnica e os jogadores. Alguns se omitiram, se esconderam”, criticou. Ele não descartou a possibilidade de retornar ao clube para a disputa da Série A2. “Tenho muito carinho pelo Avenida. Talvez eu tenha sido um dos atletas que mais sentiram essa queda. Não queria manchar minha passagem”, desabafou.
O meia Alexandre, que defendeu o time alviverde por dez temporadas, resumiu o sentimento. “A gente está triste como o torcedor está.” Segundo o presidente Marlo Eisenhardt, a semana será de acertos das rescisões de contratos com os atletas. “Infelizmente nosso planejamento não deu certo. Vamos ter que começar do zero”, disse.
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