ads1 ads2
GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

TJ adia decisão sobre processo de Paulo Lersch

ads3

ads4

O Tribunal de Justiça adiou a decisão sobre a anulação do processo contra Paulo Lersch. O pedido foi feito pelos advogados do ex-vereador de Santa Cruz do Sul, sob alegação de que provas que poderiam ser exploradas pela defesa só foram levadas ao Judiciário pelo Ministério Público após a condenação.

Primeiro alvo da Operação Feudalismo, que revelou uma série de casos de “rachadinha” (captação de salários de servidores) na Câmara de Vereadores, Lersch foi condenado a nove anos e sete meses em regime fechado por concussão e coação. Em agosto do ano passado, após 1 ano e 2 meses preso, ele obteve progressão para o regime semiaberto.

ads6 Advertising
Paulo Lersch sai do presídio e passa a usar tornozeleira eletrônica

Publicidade

A apelação da defesa foi levada a julgamento na manhã desta quinta-feira, 8, na Quarta Câmara Criminal do TJ. Após a sustentação oral do advogado de Lersch, Ezequiel Vetoretti, o relator, desembargador Newton Brasil de Leão, chegou a apresentar voto pela rejeição do pedido de anulação, mas os trabalhos foram interrompidos porque o revisor do processo, Julio Cesar Finger, pediu vistas, alegando que precisava de mais tempo para analisar o assunto.

O principal argumento da defesa é de que parte das interceptações telefônicas autorizadas pelo Judiciário no decorrer do inquérito só foram juntadas ao processo em junho do ano passado, quatro meses após a condenação. Na sustentação oral, Vetoretti alegou que esse material inclui ligações que podem afastar a acusação de que Lersch tentou coagir as duas ex-servidoras que levaram a denúncia à Promotoria. “Há uma nulidade absoluta”, falou. O MP sustenta que não há qualquer irregularidade e que a condenação se baseou em um conjunto de provas e não em uma interceptação específica.

ads7 Advertising
Crestani teve recurso para anular cassação negado pelo TJ

Publicidade

Também está sob julgamento da Quarta Câmara um recurso do MP para elevar as penas impostas a Lersch e o ex-assessor Carlos Henrique Gomes da Silva. A Promotoria também pede a reversão da absolvição da mãe de Lersch, Nersi Backes, que era responsável por receber os envelopes com o dinheiro da “rachadinha”. A Justiça de primeira instância considerou que não havia provas suficientes do envolvimento dela com o esquema.

Procurada, a defesa de Lersch disse que só vai se manifestar após a conclusão do julgamento, que por enquanto não tem data para acontecer.

ads8 Advertising
Negado recurso para anular cassação de Elo Schneiders

Publicidade

ads9 Advertising

© 2021 Gazeta