Pouco mais de um mês após se tornar o primeiro vereador na história recente de Santa Cruz do Sul a ser cassado pela Câmara, Alceu Crestani (PSD) teve negado um pedido de liminar para retornar ao cargo pela desembargadora Matilde Chabar Maia, do Tribunal de Justiça, em Porto Alegre. O ex-parlamentar aponta uma série de supostas irregularidades no processo que levou à perda de seu mandato.
A condenação de Crestani por improbidade administrativa saiu no dia 27 de maio, com votos de 14 dos 17 vereadores. A denúncia foi baseada em investigação do Ministério Público, por meio da Operação Feudalismo, segundo a qual Crestani exigiu parcelas de salários de um ex-assessor entre março de 2015 e maio de 2016. Ao todo, ele teria se apropriado de R$ 40,9 mil no período. Os vereadores, porém, absolveram Crestani em relação à segunda parte da denúncia, que dizia respeito a um suposto “assessor fantasma” em seu gabinete.