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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

TJD-RS avalia que vídeo é insuficiente para denúncia ao Grêmio e MP vai apurar vandalismo

O vídeo de um torcedor do Grêmio supostamente imitando um macaco para a torcida do Internacional no clássico Gre-Nal do último domingo, 3, foi considerado insuficiente para uma denúncia por injúria racial contra o clube. A análise foi feita pelo procurador-geral Alberto Franco, do TJD-RS. Segundo ele, mais provas são necessárias. “Estamos analisando e atrás de mais provas. O vídeo somente não é suficiente para se oferecer uma denúncia ao clube”, disse.

O material foi analisado pela procuradoria, que considerou insuficiente para denúncia de ato de injúria racial. Com isso, o clube fica livre de qualquer peso pelo ato praticado pelo aficionado. Najla Rodrigues Diniz, 38 anos, sofreu luxação no braço direito e teve de imobilizá-lo, após ser atingida por um dos assentos arremessados em direção à torcida do Inter no Gre-Nal 406. “Lamentável tudo isso. Eu quero o direito de ter torcida mista, torcida adversária no estádio. Mas também quero identificação biométrica, segurança”, desabafou Najla, que fez o boletim de ocorrência nesta segunda-feira. 

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A administração do Inter diz que 215 cadeiras foram arrancadas no setor de visitantes durante o Gre-Nal 406. Um prejuízo que será pago justamente pelo Grêmio, e que custará em torno de R$ 100 mil. Três envolvidos foram identificados, segundo levantamento divulgado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. 

Segundo o vice de Patromônio do Inter, Emídio Ferreira, o clube não recebeu nenhuma informação do rival sobre algum dano na Arena após o primeiro clássico da final. “Não temos conhecimento, não deve ter ocorrido nada lá. E quando é muito pouca coisa, acabamos não comunicando. Mas dessa vez houve recorde de cadeiras quebradas”, disse Emídio Ferreira.

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O Ministério Público solicitou abertura de inquérito à polícia para que as imagens sejam analisadas e mais torcedores identificados. Seabra relatou que, durante a confusão, viu algumas lideranças de organizadas tentando apaziguar a situação. “Nós queremos chegar aos 10% de torcedores visitantes, mas temos de garantir a segurança. Os clubes não podem se furtar de participar desse esforço e assegurar o deslocamento de sua torcida”, concluiu Seabra.

No caminho da torcida gremista, houve trocas de pedradas com os colorados. Seabra também relata que vários torcedores sem ingresso foram ao estádio e pressionaram junto às roletas para entrar. Ele acredita que muitos gremistas sem entrada conseguiram ingressar no Beira-Rio e lembra que, se o transporte fosse realizado em ônibus, a BM poderia fazer o controle dos bilhetes antes do ingresso nos veículos.

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