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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Tragédias no final de ano em Rio Pardo

A Gazeta do Sul de 4 de janeiro de 1962 trouxe como manchete o fim de ano sangrento de Rio Pardo, com a morte de cinco pessoas nos dias 30 e 31 de dezembro de 61. Três ocorreram na Praia dos Ingazeiros (duas por tiroteio e uma por afogamento) e um motorista perdeu a vida em Rincão del Rey. Mas a tragédia que mais abalou Santa Cruz e região foi o acidente aviatório que tirou a vida do empresário Arno Hepp, que caiu com seu tecoteco no aeroclube da Cidade Histórica.

Ex-aluno do Colégio Mauá e alto funcionário da empresa Baumhardt Irmãos, Hepp tinha 41 anos. Desde 1957, era diretor-geral da indústria de tabacos Lopes Sá. Também foi membro da comissão emancipacionista de Vera Cruz. 

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Às 18h30, o empresário levantou voo. Quando estava a 50 metros de altura, ao fazer uma curva para a esquerda, o teco-teco perdeu força e bateu de bico no chão. O avião ainda deu um salto para cima e, mais uma vez, caiu de bico, ocasionando a morte do condutor.

Arno Hepp, que deixou esposa e dois filhos, havia presidido o Aeroclube Santa Cruz em 1958 e 1961. Segundo Orlando Martin, que dirigia o clube na época, ele era bom piloto, com mais de 600 horas de voo. Também disse que este havia sido o primeiro acidente fatal com um piloto da entidade.

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Foto: Reprodução/Gazeta do Sul
Avião do empresário caiu de bico logo depois de levantar voo no aeroclube de Rio Pardo
 
Foto: Reprodução/Gazeta do Sul
Arno Hepp era muito estimado na região

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