Três policiais militares acusados de envolvimento na morte de Gabriel Marques Cavalheiro, de 18 anos, irão a júri popular. A decisão foi tomada no fim da tarde de quinta-feira, 10, pela Vara Criminal de São Gabriel, que pronunciou os réus por homicídio qualificado, com agravantes de motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
Conforme a promotora de Justiça Maria Fernanda Rabelo Ramalho, responsável pelo caso, a sentença de pronúncia reconheceu a existência de provas materiais, como laudos periciais – necroscópico e do local do crime –, mapa anatômico da vítima, boletim de ocorrência e outros elementos técnicos e testemunhais.
“A sentença de pronúncia é um passo importante, pois confirma a prova já apresentada pelo Ministério Público no processo. Agora os réus serão submetidos ao julgamento pelo Tribunal do Júri, momento em que os jurados poderão apreciar a causa e decidir de acordo com o senso de justiça que certamente existe em nossa sociedade”, afirmou Maria Fernanda.
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O caso
Gabriel desapareceu no dia 12 de agosto de 2022, após ser abordado pela Brigada Militar. Segundo a investigação, ele foi colocado no porta-malas de uma viatura e, uma semana depois, seu corpo foi encontrado submerso em uma barragem na mesma região onde os policiais afirmaram tê-lo deixado. A perícia indicou que a causa da morte foi uma hemorragia interna provocada por agressão na região do pescoço, sem indícios de afogamento.
Os três policiais estão presos preventivamente desde 23 de agosto de 2022. Em julho de 2023, a Justiça Militar condenou um deles a um ano de prisão por falsidade ideológica, enquanto os outros dois foram absolvidos. Quanto à acusação de ocultação de cadáver, todos foram absolvidos.
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