O Partido Progressistas (PP) oficializou nessa sexta-feira a ata com a comissão provisória, que deve definir os rumos da legenda. A executiva municipal se dissolveu com a saída de membros, que acompanharam a família Hermany quando do ingresso da presidente da Câmara, Nicole Weber Covatti, no partido. A direção ficou com o vereador Jair Eich, que reforçou o compromisso de reestruturação do PP.
Ele destacou que a sigla tem vida independentemente dos nomes das pessoas. Além disso, é um dos que mais tem filiados em Santa Cruz, justificando atenção especial, tanto local quanto da direção estadual. Na Câmara, Eich diz que devem continuar como oposição, mas votando de acordo com o governo quando entenderem que é pelo bem da comunidade. Além do presidente, estão na comissão o tesoureiro Estanislau César Schuch e os membros Ilário Keller, Gerson Vargas, Nicole Weber Covatti, Anderson Chorna e Mônica Wartchow.
Pelos menos dois assuntos renderam polêmicas na sessão da Câmara de Vereadores na segunda-feira. Um deles foi o requerimento da suplente Manu Mantovani (PT), que pleiteava uma moção de congratulações ao Comitê pela Paz na Palestina, contra o Apartheid e o Genocídio. Somente a proponente votou a favor. Houve uma abstenção e os demais foram contrários. Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, a petista disse imaginar que o resultado seria esse, em função do perfil mais conservador da Casa.
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O outro tema que gerou debates foi o posicionamento de alguns parlamentares em relação à operação da polícia do Rio de Janeiro, que resultou na morte de 121 pessoas. Além do requerimento reprovado pelos vereadores, a suplente Manu Mantovani apresentou três projetos voltados a questões de gênero, meio ambiente e resiliência.
Em sua fala durante o evento de abertura oficial da colheita do tabaco, realizado sexta-feira no Parque da Expoagro Afubra, o senador Luís Carlos Heinze (PP) reforçou o conceito de que o Brasil vive a chamada “ditadura da toga”, em uma alusão às decisões tomadas pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O veterano político fez um alerta sobre o perigo que isso representa para o País.
Representando o governo do Estado no evento da colheita do tabaco, o secretário da Agricultura, Edivilson Brum (MDB), deu um spoiler do que o governo brasileiro pode apresentar como indicação durante a Conferência das Partes (COP 11), entre os próximos dias 17 e 22 em Genebra. É possível que seja defendida a venda de cigarros sem filtro. Brum fez uma pesquisa entre o público presente – que, diga-se de passagem, tinha poucos fumantes – sobre o assunto e todos responderam que não adotariam o modelo que deve ser sugerido pelo País.
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Os políticos apresentaram uma preocupação durante as falas no evento sobre o tabaco: outros cultivos estão com os preços bem baixos, como arroz, milho, soja e leite. Pediram que as empresas olhem com carinho para o setor produtivo para que isso não tenha reflexos também no segmento.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou nessa semana a inscrição do partido Missão. Trata-se do braço político do Movimento Brasil Livre (MBL). No Rio Grande do Sul, tem como pré-candidato ao governo do Estado o policial rodoviário federal santa-cruzense Evandro Augusto. A legenda herdou o número do PTB: 14.
Nesta semana, na sequência de entrevistas com os pré-candidatos na Rádio Gazeta FM 107,9, falamos com o vice-governador Gabriel Souza (MDB). Ele disse que é cedo para definir nomes, mas reforçou a importância de que seja alguém alinhado com o projeto do governo atual.
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