Um dia após o presidente da Câmara dos Deputados ser afastado do cargo, o deputado federal pelo PTB, Sérgio Moraes, comentou sobre o ocorrido em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta sexta-feira, 6. Para o parlamentar, a decisão não passa de uma manobra do Supremo Tribunal Federal (STF). “O Tribunal agiu politicamente e não de acordo com a lei. Em nenhum lugar diz que o Supremo possa tomar essa atitude”, afirmou Moraes.
Sérgio defende que o STF ‘usou’ Cunha para acelerar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e, após atingir o objetivo, ‘descartou’ o deputado. “Essa era a intenção deles. Depois que Cunha cumpriu a tarefa, o governo o tirou. Ficou muito claro que houve uma intervenção do Judiciário no Legislativo”, disse.
Sobre a possibilidade de novas eleições para definir o presidente da Câmara dos Deputados, Sérgio Moraes afirmou que isso não seria possível, uma vez que Eduardo Cunha foi apenas afastado do cargo, mas permanece com os benefícios da presidência. “O regimento é muito claro quando diz que só pode ter nova eleição se o deputado renunciar, for cassado ou falecer. Não houve nenhum desses três, portanto não tem como”, ressaltou.
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