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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Um espetáculo de luzes e cores marca o Festival de Balonismo de Venâncio Aires

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Uma das atrações da programação, a carreata Ruas de Fogo percorreu as principais ruas de Venâncio nas noites de sexta e sábado

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Por terra e por ar, os balões de 17 pilotos brasileiros tomaram conta de Venâncio Aires durante o fim de semana. Nos quatro dias do evento, que começou na quinta-feira e terminou na noite desse domingo, 17, o 3º Festival de Balonismo recebeu um público de aproximadamente 50 mil pessoas.

Além de encantar os visitantes com atrações e percorrer os céus e as ruas da Capital do Chimarrão, o festival também sediou a terceira etapa do campeonato gaúcho de balonismo, que teve como vencedora Laís Pinho, de Torres.

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Por conta do vento, o balão em formato de palhaço, uma das atrações dessa edição, precisou ser esvaziado mais cedo. O piloto, Bruno Schartz, do Rio de Janeiro, detalhou o motivo. “Imaginem que os outros balões são como carros e o meu (de palhaço) é como um caminhão. Ele é muito mais pesado e difícil de manusear, então qualquer vento mais forte pode derrubar. Optamos por tirar e garantir a segurança de todos”, explicou ao público no microfone.

Ao todo, 10 balões participaram da apresentação. Depois de cheios, eles puderam ser apreciados de perto pelos visitantes, que foram convidados a adentrar na arena.

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Murilo Hoffmann, que participa desde a primeira edição do evento, é o primeiro colocado no ranking estadual e estava empatado com outro competidor no sábado. Ele venceu a premiação do Festival de Balonismo, enquanto Laís Pinho levou a melhor na etapa do campeonato gaúcho.

De acordo com Hoffmann, o festival de Venâncio tem sido uma importante vitrine para o esporte. “É um evento que contribuiu com certeza para o aumento no número de atletas. Há cinco anos tínhamos dois pilotos no estado, e hoje são 18”, contou.

Murilo: vitrine para o balonismo | Fotos: Lula Helfer
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A quarta etapa do campeonato gaúcho acontece em Torres, em dezembro. As provas são de precisão, em que um alvo deve ser atingido por uma marca (saquinho de areia com uma fita, identificando o competidor) ou pelo pouso do balão, no caso de provas de pouso competitivo. O piloto que marca mais próximo do centro do alvo vence a disputa.

Guga: fomento ao turismo e ao esporte | Fotos: Lula Helfer

A inflagem

– O envelope, que dá forma ao balão, é esticado no chão e são conectados os outros componentes (queimador e cesto).

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– A inflagem começa com ventoinhas que enchem o envelope com ar frio. Logo ele começa a aumentar de volume.

– Atingido o tamanho ideal, são desligadas as ventoinhas e começa o aquecimento do ar com o maçarico, até que o balão fique em pé.

LEIA MAIS: FOTOS: Festival de Balonismo vai até este domingo em Venâncio Aires

Saiba mais

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– O balão é formado por quatro partes: envelope, scoop, cesto e maçarico.

– O envelope é o balão em si, feito de tecido especial aeronáutico (Nylon rip-stop) e fibras resistentes (Kevlar).

– O scoop, por sua vez, é a parte do envelope que fica próxima ao fogo e tem a função de proteger a chama do vento. Ele é feito de um tecido ignífugo (que repele o fogo) chamado Nomex e impede o desvio da chama do maçarico.

– Montado em um quadro de inox, apoiado em hastes de nylon e preso por cabos de aço ao cesto e ao envelope, o maçarico é o queimador de gás que aquece o ar do balão e o mantém no ar.

– Já o cesto, feito geralmente de vime, é a parte que carrega os tripulantes e 3 ou 4 cilindros de 45 litros de gás (propano ou mistura de butano-propano).
O custo médio de um balão é de R$ 90 mil e para voar por 40 minutos gasta-se cerca de R$ 600,00 em combustível.

– O balão segue sempre a direção e a velocidade do vento e o piloto aproveita as diversas camadas do ar, que variam conforme a altitude, aquecendo o ar para subir ou deixando o ar quente escapar por uma abertura superior, que é acionada do cesto por cabo, quando quer descer.

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