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Um jogo que ajuda a explicar o mundo há mais de milênio

Não é incomum que algum aspecto do cotidiano seja comparado a um jogo de xadrez. Também pudera. As regras e os movimentos desse jogo, que fica entre a competição e o passatempo prazeroso, confundem-se com a forma como a humanidade se comporta. E um livro que acaba de ser lançado mostra que as lições advindas do tabuleiro podem estar muito mais arraigadas em nosso imaginário do que alguém à primeira vista poderia supor.

A revolução do xadrez: um jogo milenar e sua reinvenção na era digital, de autoria do jornalista e enxadrista Peter Ribeiro-Doggers, foi publicado pela Record, em 392 páginas, com tradução de Alessandra Bunrruquer, e custa R$ 149,90. Como o subtítulo já sinaliza, o autor busca trazer essa modalidade para a atualidade, em uma época de intensa interação virtual. Quando centenas ou milhares de outros jogos eletrônicos ou digitais estão disponíveis, o xadrez não apenas afirma e reafirma a sua popularidade, como a multiplicou de uma maneira impensável até então.

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O xadrez foi inventado há cerca de 1.500 anos, na Ásia, e desde então se difundiu pelo mundo todo. Isso é explicado pelo fato de, ao mesmo tempo, suas regras serem muito simples e básicas, e, no entanto, complexas a ponto de requererem muito raciocínio, intuição e psicologia. A obra apresenta histórico da evolução desse passatempo, que se firmou como esporte mundial, e mostra o quanto ele segue firme e forte, a cada ano agregando mais praticantes em todo o planeta.

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Karoline Rosa

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Karoline Rosa

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