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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Um novo ano!

Todo fim de ano e início de outro é a mesma coisa.  Além das festas, comidas típicas, roupas especiais, das mandingas e simpatias, dos rituais, fazem parte da noite da virada de ano as resoluções e promessas: fazer exercícios, emagrecer, parar de fumar, fazer algum curso, mudar de emprego, abrir o próprio negócio, cuidar da saúde, reatar algum relacionamento, comprar uma casa ou carro, melhorar ou recuperar as finanças pessoais ou familiares, e por aí vai.

Claro, não basta apenas focar um desejo ou uma promessa enquanto se degusta os bagos de uva ou pula as sete ondas do mar. Ou, então, ficar com vagas intenções que, depois da segunda taça de espumante ou latinha de cerveja, desaparecem como a fumaça dos fogos de artifício ou caem na vala comum do esquecimento. Os rituais são importantes, mas a maioria das “n” fontes que instruem sobre a definição e realização de promessas – livros, artigos, palestras, entrevistas, etc. – recomenda formalizar todos os sonhos, desejos, promessas, escrevendo-os numa simples folha de papel ou digitando-os para guardá-los num arquivo eletrônico.  Depois, agrupar esses itens  em objetivos de vida e, a  partir desses objetivos, estabelecer metas. Se o objetivo de alguém, por exemplo, é melhorar a área financeira, ele deve estabelecer várias metas menores, como diagnosticar sua situação financeira, elaborar e realizar um orçamento, reduzir ou eliminar alguma despesa, talvez procurar um novo emprego ou alternativas para aumentar sua renda, etc.

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Já disse alguém que uma vida sem sonhos não merece ser vivida. Quando se quer definir objetivos de vida e metas – o que se quer, de fato – deve-se, primeiro, materializar de alguma forma os sonhos e desejos. Depois, avaliar a situação, não só pessoal, mas da conjuntura atual, também.  Neste passo, talvez a chave seja identificar o que se aprendeu no ano ou nos anos anteriores e que pode ser levado para o novo ano, nas várias áreas de nossa vida.

Ao se estabelecer objetivos e metas, deve-se observar algumas condições para evitar frustrações, tanto por, eventualmente, serem impossíveis de serem atingidas, quanto por serem muito fáceis, pouco acrescentando à vida da pessoa. Existem várias formas de lembrar essas condições, sendo a sigla inglesa SMART talvez a mais conhecida, significando que os objetivos ou metas devem ser específicas, mensuráveis, atingíveis, realizáveis e temporais. Tem outra, formada pela palavra PRIEST (padre, em inglês), e que significa que as metas e objetivos devem ser positivamente definidos, realistas com recursos especificados, iniciados e mantidos por nós mesmos, ecológicos, sustentados por critérios de evidência e temporalmente distribuídos.

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Para enfrentar as incertezas ou possíveis dificuldades, no ano de 2015, é preciso educar-se financeiramente. Não só entender e elaborar planilhas e cálculos, mas, principalmente, mudar hábitos e comportamentos de consumo. A DSOP Educação Financeira se propõe a fazer isso, disseminando, em todo o Brasil, sua metodologia, construída sobre quatro pilares: diagnosticar (fazer um levantamento da situação financeira atual), sonhar (ter sonhos, objetivos, de curto, médio e longo prazos), orçar (verificar quanto custa à realização de cada sonho) e poupar (estabelecer um valor para a realização de cada sonho). Essa metodologia promove o autoconhecimento que, consequentemente, leva a pessoa a uma conscientização financeira. Sabe-se que mais da metade das pessoas que conseguem sair da inadimplência, em menos de dois anos voltam a se endividar, de novo. É que essas pessoas apenas resolveram um problema pontual – precisavam limpar seu nome para realizar novas compras a prazo -, mas não mudaram seus hábitos e comportamentos financeiros. Quer dizer, elas não se educaram financeiramente.

Neste ano de 2015, que apenas está começando, a sugestão é respirar fundo e manter a calma, pois os tempos, muito provavelmente, vão exigir mais disciplina, cuidado e paciência com o trato do dinheiro.

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