ads1 ads2
GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Uma família superpoderosa: nova série traz heróis mais humanizados

ads3

ads4

Ainda no rastro do boom de filmes de super-heróis, a Netflix estreou nessa sexta uma nova série do gênero, Umbrella Academy, baseada nos quadrinhos escritos pelo músico americano Gerard Way, da banda My Chemical Romance, e com ilustrações do brasileiro Gabriel Bá. Na história, uma família de irmãos com superpoderes se reúne após a morte do pai adotivo.

Na verdade, o ponto de partida da história é 1989, quando, estranhamente, 43 crianças nascem simultaneamente em diferentes lugares do mundo, filhos de mulheres que, até o dia anterior, não estavam grávidas. Sabendo que as crianças têm superpoderes, um homem muito rico adota sete delas e começa a treiná-las para combater o crime. Já crescidos, cada irmão segue seu próprio caminho e eles só voltam a se reunir com a morte do pai.

Publicidade

ads6 Advertising

Publicidade

ads7 Advertising

Publicidade

ads8 Advertising

 

Publicidade

Novo desafio

Tanto para o músico Gerard Way quanto para Gabriel Bá, trabalhar como produtores executivos da série foi um desafio inédito em suas vidas. “É estranho ver uma criação sua passando por tantas etapas no caminho. Desde a escrita do Gerard aos meus desenhos e agora roteiros, figurinos, decoração do set, filmagens”, conta Bá.

Apesar de ter escrito apenas pensando nos quadrinhos, Way ficou feliz com a adaptação para a TV. Inicialmente, a dupla tentou vender o projeto para os estúdios como um filme. Desde então, foram cerca de dez anos até surgir uma reunião com a Netflix, que gostou da ideia e acelerou o processo de produção da série.

Para esse formato, algumas mudanças foram feitas na história. Para Way, a melhor de todas foi a escolha de um elenco diferente. “Foi uma ótima mudança, ficou mais realista”, diz o músico. “Os personagens ficaram mais profundos.”

Publicidade

Segundo ele, o que mais importa nas histórias em quadrinhos é a representatividade. “Na adolescência, eu era muito sozinho, então os quadrinhos foram muito importantes para mim”, revela Way, que começou a pensar em escrever histórias como uma espécie de retribuição às novas gerações. “Acho que a maior parte do nosso público é de pessoas que procuram as histórias em quadrinhos para se sentirem melhor sobre a vida”, filosofa o autor, que diz receber “toneladas” de mensagens de fãs compartilhando suas histórias.

ads9 Advertising

© 2021 Gazeta