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Uma jornalista que retorna para revera sua Ucrânia natal

O reencontro com uma paisagem marcante, seja a terra natal ou onde se viveu e cresceu, costuma render relatos emotivos e de fortes impressões. A esse conjunto se junta o livro Minha Ucrânia: a jornada de uma mulher em busca da história de sua família e seu país, de Victoria Belim, que acaba de ser lançado pela Record, em tradução de Alessandra Esteche, em 294 páginas, a R$ 84,90.

Victoria é jornalista. Nasceu na Ucrânia, cresceu nos Estados Unidos e fixou-se em Bruxelas, na Bélgica, onde se dedica à tradução de literatura persa, mas também a viagens esporádicas para reportagens. Fluente em 18 idiomas, é uma cidadã do mundo, mas nem por isso as raízes ucranianas deixam de falar alto em seu imaginário.

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Quando viu sua terra, na qual ainda residiam parentes, ganhar destaque nos noticiários no mundo todo em virtude de atritos com a vizinha Rússia (e isso ainda em 2014), ela achou que era chegada a hora de atender ao chamado de jornalista e partir justamente para lá. Em meio ao contato com familiares, e ao rever as paisagens de sua infância, depara-se com a história de um tio-avô desaparecido ainda na década de 1930. Puxando pelos fios dessa meada de ditos, desditos e contraditos, ela desenreda uma história que, se é familiar, constitui a metáfora de um povo e de um país, em sua luta por autonomia, liberdade e respeito.

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Minha Ucrânia é daqueles livros que levam cada leitor a refletir sobre a sua relação com a sua terra natal e com o clã ao qual, quer queira ou quer não, sempre pertencerá.

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