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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Uma visão diferente da vida

O final de semana foi atípico para nós, amantes de futebol. Em decorrência dos últimos dois jogos da seleção brasileira praticamente não houve jogos pela tevê. Isso deixou muita gente perdida porque a rotina mudou. À exceção do jogo da seleção da Alemanha, já no final da tarde de domingo contra o Azerbaijão, a grade de programação incluía apenas disputas de menor interesse.

Avisado pelo fotógrafo e amigo Itamar Aguiar – que estava em Salvador para a disputa – no domingo acordei cedo, cevei um chimas e assisti à disputa do título de futebol de 5 para cegos, transmitida por um dos canais Sport TV. Confesso que esta modalidade me provoca certa ansiedade, porque à medida que aumenta minha torcida, se amplia a angústia em tentar ajudar, dar dica, apontar caminhos para o gol.

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Os jogadores da Associação Gaúcha de Futebol para Cegos (Agafuc) venceram a final por 2×0 contra o Cedemac, do Maranhão. O ponto alto do jogo foi o golaço do melhor jogador do mundo, Ricardinho. A destreza do atacante, a intimidade no controle da bola e a noção de distância impressionam os desacostumados de acompanhar este esporte.

Além da inclusão que todo esporte proporciona, imagino que os praticantes são tomados por uma incontida alegria. Afinal, é o futebol, paixão de milhões de brasileiros, o que certamente estimula a prática, mesmo com as limitações.

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Às costas dos atletas gaúchos figurava o patrocínio do BRDE, comprovação de visão dos dirigentes dessa instituição que fomenta o desenvolvimento com apoio às pequenas empresas. O saldo, ao final da manhã de domingo, foi altamente positivo. Num mundo em que a rivalidade, revanchismo, preconceito e sectarismo lideram o noticiário, conforta constatar que há, sim, exceções para servir de inspiração.

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